Estudo publicado no Journal Of National Institute of Cancer, em janeiro de 2018, mostrou que pacientes que decidiram realizar tratamentos não convencionais em detrimento a terapias com eficácia cientificamente comprovadas (quimioterapia, radioterapia, cirurgia, hormonioterapia) têm maiores chances de irem à óbito. O trabalho identificou 280 pacientes com as neoplasias mais comuns (mama, próstata, pulmão e cólon), exclui pacientes metastáticos em tratamentos paliativos, e comparou com 560 recebendo tratamento convencional.

O risco global de morte foi 2,5 vezes maior em pacientes que optaram pelos tratamentos alternativos. Na análise dos subgrupos, a diferença na sobrevida foi maior para o câncer de mama, com um risco de morte 5 vezes maior. Os pacientes com câncer de cólon apresentaram um aumento no risco de morte em 4 vezes, enquanto que os com câncer pulmonar 2 vezes maior.

Em relação ao câncer de próstata, não houve associação estatisticamente significativa entre o uso de terapias não consagradas e a sobrevida, o que não é uma surpresa, visto que muitos destes pacientes apresentam doença inicial e indolente.